sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Mandrágora

Mandragorá (Mandragora officinarumL.)




Nome Popular: Mandrágora

 Tem propriedades medicinais, alucinógenas e narcóticas. O uso da raiz desta planta é tão antigo, que é citado nos textos bíblicos em Gênesis e Cantares. Pouco usada em medicina; em compensação,
desempenha um papel muito importante nas artes mágicas.

Botânica oculta: Os hebreus conheciam esta planta sob o nome de Jabora. Faz parte da
composição do unguento dos bruxos para assistir ao Conciliábulo. A raiz é um poderoso
condensador das forças astrais. Os bruxos chineses empregam esta planta, que chamam de Gig-Seng,
para provocar a loucura ou causar terríveis sofrimentos. Para isto devem colher a planta sob
determinada influência astroló-gica e manipulá-la segundo um rito maléfico. Os seguintes dados
foram extraídos do Glossário Teosófico de H. P. Blavatsky: A raiz desta planta tem forma
humana. Em ocultismo é utilizada pelos magos negros para vários fins perversos e alguns ocultistas
"com a mão esquerda" fazem homúnculos com ela. Segundo crença vulgar, lança gritos quando é
arrancada da terra. Desde os tempos mais remotos tem sido a planta mágica por excelência. Suas
raízes aparentemente não têm talo e de sua cabeça brotam grandes folhas como uma gigantesca
madeixa de cabelos. As que se encontram na Espanha, Itália, Ásia Menor ou Síria pouca semelhança
apresentam com o homem; mas, nas ilhas de Cândia e Caramânia, perto da cidade de Adan, têm
uma forma humana que assombra e são apreciadíssimas como amuletos. Carregam-na também as
mulheres à guisa de amuleto contra a esterilidade e outros fins diversos. São especialmente eficazes
na Magia Negra,Magias de amor e proteção. Os antigos germanos veneravam como deuses penates uns ídolos disformes
fabricados com a raiz da Mandrágora onde o seu nome de alrunes, derivado do termo alemão
Alraune (Mandrágoras). Aqueles que possuíam uma de tais figuras consideravam-se felizes, visto que
elas velavam constantemente pela casa e seus moradores. Igualmente, com ditas figurinhas,
vaticinavam o futuro, emitindo certos sons ou palavras. O possuidor duma Mandrágora obtinha, além
disto, por sua influência, vultosos bens e riquezas. Do Dictionnaire Infernal traduzimos o seguinte,
de Collin de Plancy: "Mandrágoras: Demônios familiares. Aparecem sob a forma de homens
pequeninos, sem barba e com os cabelos emaranhados. Os antigos atribuíam maravilhosas virtudes à planta chamada Mandrágora, tais como a de fecundar as mulheres estéreis e a de atrair toda sorte
de venturas. As mais prodigiosas destas raízes eram as que tinham sido borrifadas com a urina de
um enforcado, mas não podiam ser arrancadas sem morrer e, para evitar esta desgraça, inundavam a
terra ao redor da raiz, atavam a ponta de uma corda de cânhamo nela e a outra ponta no pescoço
dee um cachorro preto, no qual aplicavam uns bons golpes de látego para que, ao fugir, arrancasse a
raiz. O pobre animal morria nesta operação; enquanto isto, o feliz mortal que possuía a raiz era
dono de um poderoso talismã, um tesouro inestimável, embora com isto não conseguisse tudo".
Planeta: Saturno. Signo zodiacal: Capricórnio.






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